terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Porque sois Bendita


Padre Edvan Pedro

Porque sois Bendita
Quantas vezes rezamos:

“Ave Maria, cheia de graça…
bendita sois vós entre as mulheres…”.
Quero me fixar nesta exclamação que brota sempre do fundo do coração quando a rezamos. Tem sua fundamentação bíblica na visitação de Maria à sua prima Isabel, em que contemplamos a alegre visita de Deus à humanidade.

Por que Isabel a chamou de bendita, abençoada, ditosa e feliz? (cf. Lc 1,42). Responderei em forma de oração elevando meu pensamento a Maria, Mãe de Jesus, Mãe de Deus, Mãe da Igreja, Mãe da Humanidade…

Mensagem do Papa para o Dia Mundial de Oração pelas Vocações



A Igreja, mãe de vocações

Amados irmãos e irmãs!
Como gostaria que todos os batizados pudessem, no decurso do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, experimentar a alegria de pertencer à Igreja! E pudessem redescobrir que a vocação cristã, bem como as vocações particulares, nascem no meio do povo de Deus e são dons da misericórdia divina! A Igreja é a casa da misericórdia e também a «terra» onde a vocação germina, cresce e dá fruto.

Por este motivo, dirijo-me a todos vós, por ocasião deste 53º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, convidando-vos a contemplar a comunidade apostólica e a dar graças pela função da comunidade no caminho vocacional de cada um. Na Bula de proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, recordei as palavras de São Beda, o Venerável, a propósito da vocação de São Mateus: «Miserando atque eligendo» (Misericordiae Vultus, 8). A ação misericordiosa do Senhor perdoa os nossos pecados e abre-nos a uma vida nova que se concretiza na chamada ao discipulado e à missão. Toda a vocação na Igreja tem a sua origem no olhar compassivo de Jesus. A conversão e a vocação são como que duas faces da mesma medalha, interdependentes continuamente em toda a vida do discípulo missionário.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

A Imaculada Conceição


O vocabulário humano não é suficiente para exprimir a santidade de Nossa Senhora. Na ordem natural, os Santos e os Doutores A compararam ao sol. Mas se houvesse algum astro inconcebivelmente mais brilhante e mais glorioso do que o sol, é a esse que A comparariam. E acabariam por dizer que este astro daria d'Ela uma imagem pálida, defeituosa, insuficiente. Na ordem moral, afirmam que Ela transcendeu de muito todas as virtudes, não só de todos os varões e matronas insignes da Antiguidade, mas - o que é incomensuravelmente mais - de todos os Santos da Igreja Católica.
Imagine-se uma criatura tendo todo o amor de São Francisco de Assis, todo o zelo de São Domingos de Gusmão, toda a piedade de São Bento, todo o recolhimento de Santa Teresa, toda a sabedoria de São Tomás, toda a intrepidez de Santo Inácio, toda a pureza de São Luiz Gonzaga, a paciência de um São Lourenço, o espírito de mortificação de todos os anacoretas do deserto: ela não chegaria aos pés de Nossa Senhora.

Angelus com o Papa Francisco – 06/12/15


Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Neste II Domingo de Advento a liturgia nos insere na escola de João Batista que pregava um batismo de conversão para o perdão dos pecados (Lc 3,3). E podemos nos perguntar: Por que devemos nos converter? A conversão diz respeito a quem era ateu e passou a crer, quem era pecador e se tornou justo, mas nós não precisamos, pois já somos cristãos. Então, estamos bem. E isso não é verdade. Pensando assim, não percebemos que devemos nos converter desta presunção – de que somos cristãos, todos bons, que estamos bem – que devemos nos converter: do pressuposto de que, no cômputo geral, está bom assim e não precisamos de qualquer conversão. Mas devemos nos questionar: É verdade que nas várias situações e circunstâncias da vida temos em nós os mesmos sentimentos de Jesus? É verdade que ouvimos como Jesus se sente? Por exemplo, quando sofremos alguma injustiça ou alguma afronta, conseguimos reagir sem ressentimento e perdoar de coração quem nos pede desculpa? Quanto é difícil é perdoar! Quanto é difícil! “Mas você me paga!”: esta palavra vem de dentro! Quando somos chamados a partilhar alegrias e tristezas, sabemos sinceramente chorar com os que choram e alegrar-nos com os que se alegra? Quando precisamos exprimir a nossa fé, sabemos fazê-lo com coragem e simplicidade, sem nos envergonhar do evangelho? E assim, podemos nos perguntar tantas coisas. Nós não estamos prontos, devemos nos converter sempre, ter os sentimentos que Jesus tinha.

Oração para os dias agitados


Padre Edvan Pedro

Sabe aquele dia em que não sobra tempo para nada? Esta oração ajudará você a se conectar com Deus mesmo em meio à correria

Senhor, meus dias são muito intensos,
tenho muitas coisas a fazer, receber, oferecer e amar.
São os desafios de sempre
e outros novos que mobilizam até a raiz.

10 Ensinamentos de Santo Ambrósio, doutor da Igreja


Prof.: Felipe Aquino

Santo Ambrósio é o símbolo da Igreja renascente após os sofridos anos de vida escondida e das perseguições romanas. Por meio dele a Igreja de Roma tratou sem servilismo com o poder público. Foram as suas qualidades pessoais que impuseram o bispo de Milão à devota atenção de todos. Sua atividade diária era dirigida antes de tudo à orientação da própria comunidade, e ele cumpria as suas tarefas pastorais dirigindo ao seu povo mais de uma homilia por semana.
Santo Agostinho foi seu ouvinte assíduo, como refere-nos em suas “Confissões”; tendo sido batizado por este grande Santo, Santo Ambrósio.
Santo Ambrósio nasceu no Ano 340, no entanto, podemos dizer que seus ensinamentos são muito atuais. Conheça alguns deles:

Símbolos do Natal


Prof.: Felipe Aquino

Conheça aqui o significado de alguns símbolos do Natal: presépio, vela, presentes, pinheiro de natal, estrela (…).

PRESÉPIO: A palavra vem do hebraico e significa manjedoura, estábulo. Desde o final do século II, já havia representações do presépio. Inicialmente foram pintados nas catacumbas de Roma.

BOI e JUMENTO: Esta representação que nos chega dos escritos apócrifos (obra cuja autenticidade não foi provada), é uma linda lenda dos primeiros tempos do cristianismo. Nenhum dos textos do Evangelho fala da presença destes animais. Seria uma reminiscência do texto do profeta Habacuc, que diz que “o Messias se manisfestará entre os animais”. Belo texto do século VI, conhecido como o Evangelho do pseudo-Mateus, faz a descrição da cena com o boi e o jumento. Este Evangelho apócrifo teve grande impacto no imaginário popular. Estes animais representam o calor da criação que quer ver vivo tudo o que nasce e deve viver.